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Contraste em exames de imagem: entenda o que é e por que ele é essencial para diagnósticos precisos

Dra. Thaline Neves explica como o contraste em exames de imagem potencializa a precisão dos diagnósticos médicos.
Dra. Thaline Neves explica como o contraste em exames de imagem potencializa a precisão dos diagnósticos médicos.

Conforme informa a Dra. Thaline Neves, o uso de contraste em exames de imagem, como tomografia computadorizada e ressonância magnética, é uma prática comum que potencializa a qualidade das imagens obtidas. O contraste permite destacar estruturas internas do corpo com maior clareza, facilitando a identificação de alterações que poderiam passar despercebidas em exames convencionais. O que torna o exame mais informativo, auxiliando médicos na tomada de decisões clínicas fundamentadas. Com isso em mente, a seguir, veremos como o contraste atua, quais os tipos mais utilizados e por que ele é tão importante para a medicina diagnóstica moderna.

Qual é a função do contraste em exames de imagem?

O contraste tem como principal função tornar visíveis estruturas anatômicas que normalmente não se destacariam nas imagens convencionais. Quando administrado no organismo, ele se distribui por determinadas áreas, alterando temporariamente a maneira como os tecidos interagem com os feixes de raios X ou com os campos magnéticos, dependendo do tipo de exame.

De acordo com Thaline Neves, esse recurso é especialmente valioso para identificar tumores, inflamações, obstruções vasculares e outras alterações anatômicas. Pois, sem o contraste, muitos desses problemas poderiam não ser visualizados com precisão, o que comprometeria o diagnóstico e o plano terapêutico.

Entenda com a Dra. Thaline Neves por que o uso de contraste é fundamental para revelar detalhes ocultos nos exames de imagem.
Entenda com a Dra. Thaline Neves por que o uso de contraste é fundamental para revelar detalhes ocultos nos exames de imagem.

A escolha entre o contraste iodado, usado principalmente em tomografias, ou o à base de gadolínio, mais comum em ressonâncias, depende do exame solicitado e da área a ser avaliada. A definição é feita pelo médico, considerando a condição clínica do paciente e os objetivos da investigação.

Em quais situações o contraste é utilizado?

O uso do contraste não é necessário em todos os exames, mas há diversas situações em que ele se torna indispensável. Seu emprego permite visualizar com nitidez o fluxo sanguíneo, cavidades internas, tecidos moles e estruturas vasculares, como pontua a médica proprietária da Clínica View, Thaline Neves. Portanto, o contraste é crucial para avaliar tumores, detectar metástases, investigar dores abdominais, traumas e até doenças neurológicas.

Além disso, o contraste é utilizado para diferenciar tecidos com características semelhantes, mas com comportamentos distintos em exames. Isso ajuda a localizar inflamações, cistos ou até mesmo regiões de isquemia, situações que exigem intervenções imediatas. Assim sendo, o uso criterioso do contraste contribui diretamente para a segurança e eficácia dos exames, garantindo que o diagnóstico seja o mais preciso possível e evitando a repetição de procedimentos.

Os principais tipos de contraste utilizados

Existem diferentes tipos de contraste, e cada um possui características específicas que se adequam a diferentes métodos e finalidades diagnósticas. A seguir, destacamos os principais tipos utilizados na prática clínica:

  • Contraste iodado: é o mais comum em tomografias. Solúvel em água, é administrado por via oral ou intravenosa e ajuda a visualizar órgãos como rins, fígado e vasos sanguíneos.
  • Contraste à base de gadolínio: usado principalmente em ressonâncias magnéticas. Tem boa tolerabilidade e é capaz de realçar estruturas cerebrais, medula espinhal e articulações.
  • Contraste baritado: geralmente utilizado em exames do trato gastrointestinal, como esofagograma e enema opaco. Pode ser ingerido ou inserido por via retal.
  • Contraste com microbolhas: empregado em alguns exames de ultrassonografia, ajuda a visualizar fluxo sanguíneo e perfusão de órgãos.

Segundo a Dra. Thaline Neves, esses diferentes contrastes são escolhidos com base na área a ser examinada, no tipo de exame e na condição clínica do paciente. A individualização da escolha garante resultados mais eficazes e seguros.

O contraste pode causar efeitos colaterais?

Apesar de ser considerado seguro, o uso de contraste pode, em alguns casos, gerar reações adversas. Conforme destaca Thaline Neves, os efeitos mais comuns incluem náusea leve, sensação de calor ou gosto metálico na boca. Contudo, essas reações costumam ser passageiras e não representam riscos relevantes.

Entretanto, em pacientes com histórico de alergia a contrastes ou com insuficiência renal, cuidados adicionais devem ser adotados. Em geral, exames laboratoriais prévios e questionários clínicos são utilizados para garantir a segurança do procedimento. Por isso, é fundamental informar ao profissional de saúde sobre alergias, uso de medicamentos e condições pré-existentes. Com isso, o exame pode ser realizado com segurança, proporcionando resultados confiáveis.

Contraste é aliado essencial nos exames de imagem

Em última análise, o contraste é um elemento importante nos exames de imagem modernos, pois eleva o nível de precisão e detalhamento das informações obtidas. Dessa maneira, seu uso criterioso e seguro contribui para diagnósticos mais rápidos e eficazes, beneficiando diretamente o paciente. Ou seja, com ele, médicos conseguem enxergar além do óbvio, garantindo uma abordagem mais completa e assertiva no cuidado com a saúde.

Autor: Ronald Smith