Segundo o empresário Elias Assum Sabbag Junior, a saúde mental e redes sociais têm se tornado um dos debates mais relevantes da atualidade, à medida que a vida digital se mistura cada vez mais com a rotina cotidiana. Por um lado, o ambiente virtual oferece acesso a informações, apoio emocional e oportunidades de socialização. Por outro, pode gerar comparações prejudiciais, isolamento e dependência. Esse dilema desafia especialistas, pais, educadores e usuários, que buscam compreender se as redes realmente contribuem para o bem-estar ou se se tornaram uma ameaça silenciosa à mente humana.
Mergulhe nesta reflexão e descubra como transformar o uso das redes em uma experiência mais saudável, equilibrada e positiva para sua vida.
Como a saúde mental e redes sociais se relacionam no cotidiano?
A presença das redes sociais na vida diária transformou a forma como as pessoas se conectam, aprendem e compartilham experiências. O uso constante desses canais cria um ambiente de interação imediata, mas também exige uma reflexão sobre os impactos emocionais envolvidos. Estudos apontam que, ao mesmo tempo em que as redes podem reforçar vínculos afetivos e oferecer comunidades de apoio, elas também podem se tornar um espaço de comparação e cobrança excessiva. Essa dualidade revela a necessidade de equilíbrio e consciência no consumo digital.

Como destaca Elias Assum Sabbag Junior, a forma como os algoritmos moldam as interações é outro ponto essencial. Plataformas priorizam conteúdos que geram engajamento, muitas vezes explorando emoções como raiva ou ansiedade, o que pode afetar diretamente a saúde psicológica dos usuários. Essa dinâmica pode intensificar sentimentos de inadequação e até desencadear quadros de depressão e ansiedade. Compreender essa influência é o primeiro passo para usar as redes de maneira mais saudável e crítica.
No entanto, as redes sociais não devem ser vistas apenas como vilãs. Elas oferecem recursos que facilitam o acesso a profissionais de saúde, grupos de apoio e informações confiáveis. Durante a pandemia, por exemplo, foram fundamentais para manter contato entre familiares, colegas e pacientes, amenizando o isolamento. O desafio está em desenvolver práticas de uso consciente que favoreçam os benefícios e minimizem os riscos.
Quais os principais riscos do uso excessivo das redes sociais?
O uso exagerado das redes pode gerar dependência emocional, caracterizada pela necessidade constante de checar notificações e pela dificuldade de se desconectar. Esse comportamento muitas vezes compromete o sono, reduz a produtividade e prejudica relações presenciais. A exposição prolongada ao conteúdo digital também pode levar a uma distorção da percepção de realidade, já que os perfis geralmente exibem versões editadas e idealizadas da vida.
Outro risco importante, conforme o empresário Elias Assum Sabbag Junior, está relacionado ao fenômeno da comparação social. Ao acompanhar vidas aparentemente perfeitas exibidas nas redes, muitos usuários desenvolvem sentimentos de inferioridade e frustração. Isso pode afetar a autoestima e desencadear sintomas de ansiedade ou depressão, especialmente em adolescentes e jovens adultos, mais suscetíveis à pressão social. A busca incessante por curtidas e validação externa também cria um ciclo de insatisfação que enfraquece o bem-estar emocional.
Além disso, o cyberbullying e os discursos de ódio são realidades que afetam profundamente a saúde psicológica dos indivíduos. Comentários ofensivos, exclusão digital e ataques virtuais têm consequências que vão além do ambiente online, podendo levar ao isolamento e, em casos extremos, ao suicídio. Esses riscos reforçam a importância de políticas públicas, regulamentações e iniciativas de educação digital.
Como transformar as redes sociais em aliadas da saúde mental?
Apesar dos desafios, é possível transformar as redes em ferramentas de fortalecimento emocional e desenvolvimento pessoal. De acordo com Elias Assum Sabbag Junior, uma das estratégias mais eficazes é adotar o uso consciente, definindo limites de tempo e selecionando conteúdos que gerem inspiração, aprendizado e apoio. Aplicativos de monitoramento de tempo online já auxiliam os usuários a equilibrar o consumo digital, promovendo uma rotina mais saudável.
Investir em conteúdos positivos e fortalecer o senso crítico são passos decisivos para tornar a experiência digital mais saudável. Ao seguir perfis que compartilham mensagens construtivas e ao compreender que as redes sociais não refletem a realidade em sua totalidade, é possível reduzir comparações injustas, ampliar a consciência coletiva e transformar o ambiente online em um aliado na promoção do bem-estar.
Autor: Ronald Smith