A saúde urinária masculina é um tema amplo que, como destaca o urologista Lawrence Aseba Tipo, deve englobar rins, ureteres, bexiga e uretra, órgãos muitas vezes negligenciados quando se fala em prevenção. Assim, ainda que a hipertrofia ou o câncer de próstata recebam grande atenção, outras doenças silenciosas podem comprometer a qualidade de vida, a função sexual e a produtividade do homem. Ao longo deste artigo, você vai compreender por que ampliar o olhar faz diferença e descobrir estratégias práticas para proteger todo o sistema urinário.
Como a saúde urinária masculina vai muito além da próstata? Confira com Lawrence Aseba Tipo
A próstata é apenas uma peça de um quebra-cabeça complexo. Nos homens, infecções ascendentes podem comprometer a bexiga, enquanto cálculos formados nos rins percorrem os ureteres causando dor intensa. Logo, quando não tratados, esses problemas elevam o risco de insuficiência renal e de episódios de sepse. Isto posto, o médico urologista Lawrence Aseba Tipo tem colaborado com avanços nos processos hospitalares, ampliando a eficiência e a qualidade dos serviços prestados no SUS; evidenciando que diagnóstico precoce reduz internações prolongadas e custos ao sistema.
As infecções urinárias mais comuns nos homens
As infecções do trato urinário (ITUs) em homens apresentam algumas particularidades. A cistite, inflamação da bexiga geralmente causada por bactérias, manifesta-se com dor suprapúbica, ardor ao urinar e urgência frequente, de acordo com Lawrence Aseba. Já a pielonefrite atinge os rins e pode gerar febre alta e dores na lombar. Aliás, a anatomia masculina oferece certa proteção inicial, mas, quando a imunidade cai, germes como Escherichia coli e Klebsiella pneumoniae podem encontrar facilidade para subir pela uretra.
Tendo isso em vista, pacientes com hiperplasia prostática benigna podem reter urina residual, criando ambiente propício para multiplicação bacteriana. Além disso, segundo Lawrence Aseba, médico cirurgião urologista e professor da residência médica de Urologia do Hospital Estadual de Vila Alpina, relações sexuais desprotegidas elevam o risco de uretrite por Chlamydia trachomatis ou Neisseria gonorrhoeae.
Obstruções do trato urinário: quando suspeitar?
Cálculos renais, estenoses uretrais e tumores vesicais são as principais causas de bloqueio do fluxo de urina. Assim sendo, dor lombar em cólica, diminuição do jato e gotejamento pós-miccional são sinais de alerta. Aliás, pacientes com histórico familiar de litíase, dieta rica em sódio e baixa ingestão hídrica devem realizar ultrassonografia anual para rastrear formações sólidas antes do quadro agudo, como pontua Lawrence Aseba.
Diretrizes de prevenção e diagnóstico precoce
Reconhecer sintomas sutis é o primeiro passo para prevenir agravos. Revise os sinais listados a seguir:
- Dor lombar persistente que surge e desaparece em ondas.
- Dificuldade para iniciar ou manter o jato de urina.
- Corrimento uretral ou desconforto durante a ejaculação.
- Sangue na urina ou no sêmen, mesmo em pequena quantidade.
- Vontade súbita e frequente de urinar, inclusive à noite.
Logo, identificar qualquer um desses sinais deve motivar consulta imediata, pois o tempo é crítico para evitar insuficiência renal ou septicemia.
Cuide da sua saúde urinária!
Em conclusão, a saúde urinária masculina demanda uma abordagem integral que considere infecções, obstruções e fatores de risco individuais. Dessa maneira, combinar prevenção clínica, hábitos saudáveis e tecnologia diagnóstica garante vida longa e ativa. Então, quando sintomas surgirem, procure assistência sem demora; intervenções minimamente invasivas devolvem bem-estar e preservam a função renal.
Isto posto, manter um check-up regular com um urologista, adotar uma dieta balanceada e beber cerca de dois litros de água por dia são atitudes simples que podem fazer toda a diferença. Portanto, valorize seu corpo, escute os sinais e cuide-se: a sua saúde urinária vai agradecer hoje e no futuro.
Autor: Ronald Smith
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