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Bombeiros de MT entram no 10º dia de busca por 6 pessoas da mesma família soterradas após enchentes no RS

Os militares acreditam que as vítimas estejam soterradas em meio a lama e aos destroços dessa região.

Um grupo de socorristas do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso entrou no 10° dia de buscas por seis pessoas da mesma família, que estão desaparecidas no município de Encantado, no Rio Grande do Sul, por causa das enchentes que o estado tem sofrido.

Segundo os militares, a hipótese é de que as vítimas estejam soterradas em meio a lama e aos destroços dessa região. Equipes de de Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Bahia também estão auxiliando nas buscas.

Até o momento, foram registrados 155 mortos, 94 desaparecidos e 806 feridos. O governo estima que a população afetada pelo evento climático seja de 2,3 milhões de gaúchos. Dos 497 municípios do RS, 461 registraram transtornos.

Confira outros dados:

Pessoas em abrigos: 77.202
Desalojados: 540.188
Pessoas afetadas: 2.304.433
Pessoas resgatadas: 82.666
Animais resgatados: 12.215
Municípios afetados: 461

No dia 10 de maio, um grupo de bombeiros de Mato Grosso um bebê com 20 dias de vida, a mãe dele e outras seis pessoas da mesma família, após ficarem ilhados em uma casa na cidade de Pelotas, em meio aos temporais que atingem o Rio Grande do Sul.

No dia 7 do mesmo mês, os militares também resgataram um homem e um cachorro em cima de um colchão inflável que estava à deriva na lama e em meio aos destroços.

A chuva que persiste há mais de uma semana colocou o estado inteiro em situação de calamidade e deve continuar pelos próximos dias, causando mais estragos. O número de mortos já chega a 83 e dezenas de pessoas estão desaparecidas em meio às cheias, segundo a Defesa Civil.

O governo decretou estado de calamidade, situação que foi reconhecida pelo governo federal. Com isso, o estado fica apto a solicitar recursos federais para ações de defesa civil, como assistência humanitária, reconstrução de infraestruturas e restabelecimento de serviços essenciais.

Os meteorologistas explicam que a catástrofe é resultado de pelo menos três fenômenos que afetam a região e foram agravados pelas mudanças no clima. E a tendência é de piora por conta da previsão de mais chuva.

A tragédia no estado está associada a correntes intensas de vento, a um corredor de umidade vindo da Amazônia, aumentando a força da chuva, e a um bloqueio atmosférico, devido às ondas de calor.