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Como a inflação afeta o poder de compra e os investimentos em renda fixa? Descubra agora!

Otávio Oscar Fakhoury
Otávio Oscar Fakhoury

Segundo o empresário e investidor brasileiro Otávio Oscar Fakhoury, a inflação é um fenômeno econômico que impacta diretamente o bolso de todos, reduzindo o valor do dinheiro ao longo do tempo. Esse aumento nos preços afeta o poder de compra das pessoas, dificultando o acesso a bens e serviços essenciais. Com isso em mente, vamos explorar como a inflação interfere no poder aquisitivo e na rentabilidade dos investimentos, além de apresentar estratégias para proteger seu dinheiro em um cenário econômico instável.

O impacto da inflação no poder de compra

A inflação, que é o aumento generalizado dos preços ao longo do tempo, corrói o poder de compra da moeda. Em termos práticos, significa que, com o passar dos anos, a mesma quantia de dinheiro compra menos bens e serviços. Isso afeta diretamente o dia a dia das pessoas, principalmente aquelas que vivem com rendimentos fixos ou dependem de salários que não acompanham a alta nos preços. De acordo com Otávio Oscar Fakhoury, itens básicos como alimentos, transporte e energia tornam-se proporcionalmente mais caros, reduzindo a capacidade de consumo.

Além disso, a inflação impacta decisões financeiras, já que muitas pessoas priorizam gastos essenciais em vez de economizar ou investir. Essa redução no poder de compra também afeta o planejamento de longo prazo, dificultando a manutenção de padrões de vida, especialmente em períodos em que a inflação ultrapassa índices considerados aceitáveis pelo mercado.

Como a inflação interfere na rentabilidade dos investimentos de renda fixa?

Investimentos de renda fixa, como títulos públicos ou CDBs, geralmente oferecem retornos baseados em taxas pré-definidas ou atreladas a índices como o CDI ou a Selic. Entretanto, quando a inflação está alta, a rentabilidade real desses investimentos pode ser reduzida. Isso ocorre porque o rendimento precisa, antes de tudo, superar a inflação para preservar o valor do dinheiro investido. 

Por exemplo, se um título oferece retorno de 6% ao ano, mas a inflação está em 5%, o ganho real é de apenas 1%. Desse modo, em alguns casos, os investidores podem até ter perdas reais se a inflação superar a rentabilidade nominal do investimento, como destaca o ex-executivo da área de Renda Fixa, Otávio Oscar Fakhoury. 

Otávio Oscar Fakhoury
Otávio Oscar Fakhoury

É por isso que, em cenários de inflação elevada, muitos investidores optam por alternativas como títulos indexados ao IPCA, que garantem proteção contra a desvalorização da moeda. Esses investimentos ajustam seus rendimentos de acordo com a inflação, oferecendo uma margem de segurança.

Qual é a principal estratégia para proteger o poder de compra e os investimentos?

Conforme pontua o empresário Otávio Oscar Fakhoury, uma das principais estratégias para proteger o poder de compra é diversificar os investimentos, incluindo ativos que tenham maior capacidade de superar a inflação. Além de títulos indexados ao IPCA, fundos imobiliários e outros ativos reais, como ouro ou imóveis, podem ser boas opções para manter o valor do dinheiro no longo prazo. Também é importante revisar regularmente os investimentos, garantindo que estejam alinhados com as mudanças do cenário econômico.

Um enfrentamento que exige atenção e estratégia

Em resumo, a inflação afeta diretamente tanto o poder de compra quanto os investimentos em renda fixa, exigindo atenção e estratégias bem definidas. Assim sendo, entender como ela impacta o dia a dia e os retornos financeiros, é fundamental para tomar decisões mais inteligentes. Portanto, ao diversificar os investimentos e buscar proteção contra a perda do poder aquisitivo, é possível minimizar os efeitos negativos e garantir um futuro financeiro mais estável.